Novo artigo de diretora da Kodex publicado na Revista SETCERGS
Troféu “Melhor Artigo”: Se o presente é digital, o futuro inevitavelmente será analítico! O que isso quer dizer?
Thaís Bandeira Cardoso, Diretora do Sistema Fetransul, recebeu na noite de ontem, 04 de novembro o Troféu “Melhor Artigo” durante o Congresso NTC 2021 – Encontro Nacional da COMJOVEM.
Confira na íntegra o artigo premiado:
Muito se fala que dados são o novo petróleo, afinal, em um mundo com muitos deles, tomar decisões de negócios sem consumir e usar as melhores informações eleva o risco de um fracasso. Os dados trabalhados podem produzir informações valiosas,
desde que o armazenamento seja de forma organizada e haja interpretação adequada, mas será que as empresas e seu líderes estão preparados para trabalharem esse caldeirão de dados e acelerar esse processo tecnológico e analítico?
Para respondermos esta pergunta é necessário entendermos que não se trata apenas de termos líderes da área de dados e tecnologia, e sim, de líderes de qualquer área de negócios que já percebam que a tecnologia da informação pode
contribuir muito para liderar essa revolução, ou seja, precisamos evoluir para um mindset e uma cultura mais aberta a consultar os dados.
É perceptível que muitas empresas, principalmente da área de tecnologia e que se utilizam do comercio eletrônico, e-commerce, já se beneficiam da tecnologia da informação para acelerar o processo de consumo reduzindo o fator,
achismo, existente no processo decisório, no entanto quando estudamos as empresas com perfis mais tradicionais, como o setor de transportes, percebermos que ainda se utilizam pouco do poder destas análises.
Hoje, a informação é o dado que está inserido no contexto dos processos, mas o conhecimento só é adquirido pela capacidade de interpretação destes dados, obtendo respostas como padrões, tendências, melhorias e oportunidades. E
como trabalhar esses dados?
Para fazermos parte deste contexto mundial precisamos diferenciar a cultura analítica, também conhecida como cultura de dados ou cultura Data-Driven, das ferramentas tecnológicas. A cultura está ligada à como uma organização faz
as coisas, digamos que é o seu jeitão, seu DNA, onde uma empresa que possui a cultura de dados é reconhecida por ser orientada por dados, já as ferramentas, resumem-se a um conjunto de tecnologias, métricas, regras de negócio e pessoas
que vão auxiliar na velocidade e na análise de um grande volume de dados.
No dia a dia dos negócios já ouvimos muitos termos que se tornam cada vez mais populares, como:
Todos esses recursos, usados de maneira independente ou combinada, ajudam as empresas a serem mais assertivas, o grande desafio é criar o hábito de consultar os dados para tomar uma decisão, isso é, criar uma cultura, pois é preciso
executar um determinado conjunto de ações por um longo tempo para que esteja presente no DNA.
Na frase de Willliam Thomson,
Com isso podemos dizer que os principais pilares para obtermos uma cultura analítica são:
As vantagens mais visíveis de iniciarmos esta cultura está na economia de tempo, informações com acesso instantâneo,
tomada de decisões baseadas em dados, mapeamento do perfil do cliente ideal, informações em um só lugar, previsões de tendências de mercado etc.
Muitos estudiosos da área de ciência de dados acreditam que a formatação de um time
ideal para análise de dados é composta por 20% de pessoas que entendam do Business, 40% por pessoas de tecnologia e 40% por matemáticos e estatísticos.
Mas não é preciso começar robusto, lembre-se quanto mais simples melhor! Então
procure observar que sua organização já possui uma determinada geração de dados, aprenda com eles, entenda o volume e a variedade, procure um sistema que organize pra você estes dados e mais importante, faça a pergunta certa, mais importante
do que ter a informação é saber perguntar!
START!! Lembre-se: objetivos + pessoas + sistema + informação = evolução analítica.